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1.
Crit. Care Sci ; 35(1): 57-65, Jan. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448083

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess Brazilian pediatric intensivists' general knowledge of extracorporeal membrane oxygenation, including evidence for its use, the national funding model, indications, and complications. Methods: This was a multicenter cross-sectional survey including 45 Brazilian pediatric intensive care units. A convenience sample of 654 intensivists was surveyed regarding their knowledge on managing patients on extracorporeal membrane oxygenation, its indications, complications, funding, and literature evidence. Results: The survey addressed questions regarding the knowledge and experience of pediatric intensivists with extracorporeal membrane oxygenation, including two clinical cases and 6 optional questions about the management of patients on extracorporeal membrane oxygenation. Of the 45 invited centers, 42 (91%) participated in the study, and 412 of 654 (63%) pediatric intensivists responded to the survey. Most pediatric intensive care units were from the Southeast region of Brazil (59.5%), and private/for-profit hospitals represented 28.6% of the participating centers. The average age of respondents was 41.4 (standard deviation 9.1) years, and the majority (77%) were women. Only 12.4% of respondents had taken an extracorporeal membrane oxygenation course. Only 19% of surveyed hospitals have an extracorporeal membrane oxygenation program, and only 27% of intensivists reported having already managed patients on extracorporeal membrane oxygenation. Specific extracorporeal membrane oxygenation management questions were responded to by only 64 physicians (15.5%), who had a fair/good correct response rate (median 63.4%; range 32.8% to 91.9%). Conclusion: Most Brazilian pediatric intensivists demonstrated limited knowledge regarding extracorporeal membrane oxygenation, including its indications and complications. Extracorporeal membrane oxygenation is not yet widely available in Brazil, with few intensivists prepared to manage patients on extracorporeal membrane oxygenation and even fewer intensivists recognizing when to refer patients to extracorporeal membrane oxygenation centers.


RESUMO Objetivo: Avaliar os conhecimentos gerais dos intensivistas pediátricos brasileiros sobre oxigenação por membrana extracorpórea, incluindo evidências de uso, modelo de custeio nacional, indicações e complicações. Métodos: Este estudo foi um inquérito transversal multicêntrico que incluiu 45 unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras. Realizou-se inquérito de conveniência com 654 intensivistas quanto aos seus conhecimentos sobre manejo de pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea, suas indicações, complicações, custeio e evidências bibliográficas. Resultados: O inquérito abordou questões relativas aos conhecimentos e à experiência dos intensivistas pediátricos sobre oxigenação por membrana extracorpórea, incluindo dois casos clínicos e seis questões facultativas sobre o manejo de pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea. Dos 45 centros convidados, 42 (91%) participaram do estudo, e 412 (63%) dos 654 intensivistas pediátricos responderam ao inquérito. A maioria das unidades de terapia intensiva pediátrica eram da Região Sudeste do Brasil (59,5%), e os hospitais privados com fins lucrativos representavam 28,6% dos centros participantes. A média de idade dos respondentes era de 41,4 (desvio-padrão de 9,1) anos, e a maioria (77%) era mulher. Apenas 12,4% dos respondentes tinham formação em oxigenação por membrana extracorpórea. Dos hospitais pesquisados, apenas 19% tinham um programa de oxigenação por membrana extracorpórea, e apenas 27% dos intensivistas declararam já ter manejado pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea. Apenas 64 médicos (15,5%) responderam a questões específicas sobre o manejo de oxigenação por membrana extracorpórea (mediana 63,4%; oscilando entre 32,8% e 91,9%). Conclusão: A maioria dos intensivistas pediátricos brasileiros demonstrou conhecimentos limitados de oxigenação por membrana extracorpórea, incluindo suas indicações e complicações. A oxigenação por membrana extracorpórea ainda não está amplamente disponível no Brasil, com poucos intensivistas preparados para o manejo de pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea e ainda menos intensivistas capazes de reconhecer quando devem encaminhar pacientes para centros de oxigenação por membrana extracorpórea.

2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 99(6): 531-533, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521167
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 99(4): 341-347, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506626

ABSTRACT

Abstract Objective Most deaths in Pediatric Intensive Care Units involve forgoing life-sustaining treatment. Such deaths required carefully planned end-of-life care built on compassion and focused on palliative care measures. This study aims to assess topics related to the end of life care in Brazilian pediatric intensive care units from the perspective of a multidisciplinary team. Method The authors used a tested questionnaire, utilizing Likert-style and open-ended questions. After ethics committee approval, it was sent by email from September to November/2019 to three Pediatric Intensive Care Units in the South and Southeast of Brazil. One unit was exclusively dedicated to oncology patients; the others were mixed units. Results From 144 surveys collected (23% response rate) 136 were analyzed, with 35% physicians, 30% nurses, 21% nurse technicians, and 14% physiotherapists responding. Overall, only 12% reported enough end-of-life care training and 40% reported never having had any, albeit this was not associated with the physician's confidence in forgoing life-sustaining treatment. Furthermore, 60% of physicians and 46% of other professionals were more comfortable with non-escalation than withdrawing therapies, even if this could prolong suffering. All physicians were uncomfortable with palliative extubation; 15% of all professionals have witnessed it. The oncologic team uniquely felt that "resistance from the teams of specialists" was the main barrier to end-of-life care implementation. Conclusion Most professionals felt unprepared to forego life-sustaining treatment. Even for terminally ill patients, withholding is preferred over the withdrawal of treatment. Socio-cultural barriers and the lack of adequate training may be contributing to insecurity in the care of terminally ill patients, diverging from practices in other countries.

4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 37(4): 566-574, Jul.-Aug. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394718

ABSTRACT

ABSTRACT In some developing countries, congenital heart disease still stands out among the leading causes of death in the first year of life. Therefore, there is a great need to develop programs designed to improve outcomes in the diagnosis and surgical treatment of congenital heart disease in these nations, where children have always been and still are severely underserved. The Brazilian Public Health Care System demands universal access to treatment as a constitutional right. Therefore, an underfunded Pediatric Cardiac Surgery program is unacceptable since it will cost lives and increase the infant mortality rate. Additionally, poor funding decreases providers' interest, impedes technological advances and multidisciplinary engagement, and reduces access to comprehensive care. Unfortunately, in most developing countries, Pediatric Cardiac Surgery progress is still the result of isolated personal efforts, dedication, and individual resilience. This article aims to present the current state of Brazilian pediatric cardiac surgery and discuss the structural and human limitations in developing a quality care system for children with congenital heart disease. Considering such constraints, quality improvement programs via International collaboration with centers of excellence, based on proper data collection and outcomes analysis, have been introduced in the country. Such initiatives should bring a new dawn to Brazilian Pediatric Cardiac Surgery.

5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 544-548, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357198

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto no número de casos de oxigenação por membrana extracorpórea e as taxas de sobrevivência nos anos seguintes à pandemia de H1N1 de 2009. Métodos: Avaliaram-se dois períodos distintos de utilização de oxigenação por membrana extracorpórea como suporte para insuficiência respiratória em crianças, por meio da análise de conjuntos de dados da Extracorporeal Life Support Organization. Foram construídos modelos autorregressivos integrados de médias móveis para estimar os efeitos da pandemia. O ano de 2009 foi o ano de intervenção (epidemia de H1N1) em um modelo de séries temporais interrompidas. Os dados colhidos entre 2001 e 2010 foram considerados pré-intervenção e os obtidos entre 2010 e 2017 como pós-intervenção. Resultados: Em comparação com o período entre 2001 e 2010, o período entre 2010 e 2017 mostrou aumento das taxas de sobrevivência (p < 0,0001), com melhora significante da sobrevivência quando se realizou oxigenação por membrana extracorpórea nos casos de insuficiência aguda por pneumonia viral. Antes do ponto de nível de efeito (2009), o modelo autorregressivo integrado de médias móveis mostrou aumento de 23 casos de oxigenação por membrana extracorpórea ao ano. Em termos de sobrevivência, a curva mostra que não houve aumento significante das taxas de sobrevivência antes de 2009 (p = 0,41), porém o nível de efeito foi próximo à significância após 2 anos (p = 0,05), com aumento de 6% na sobrevivência. Em 4 anos, ocorreu aumento de 8% (p = 0,03) na sobrevivência, e, 6 anos após 2009, a sobrevivência mostrou aumento de até 10% (p = 0,026). Conclusão: Nos anos após 2009, ocorreu significante e progressivo aumento global das taxas de sobrevivência com oxigenação por membrana extracorpórea para todos os casos, principalmente em razão de melhoras tecnológicas e dos protocolos de tratamento para insuficiência respiratória aguda relacionada à pneumonia viral e a outras condições respiratórias.


ABSTRACT Objective: To evaluate whether there was any impact on the number of pediatric extracorporeal membrane oxygenation runs and survival rates in the years subsequent to the 2009 pandemic. Methods: We studied two different periods of extracorporeal membrane oxygenation support for respiratory failure in children by analyzing datasets from the Extracorporeal Life Support Organization. Autoregressive integrated moving average models were constructed to estimate the effect of the pandemic. The year 2009 was the year of intervention (the H1N1 epidemic) in an interrupted time series model. Data collected from 2001 - 2010 were considered preintervention, and data collected from 2010 - 2017 were considered postintervention. Results: There was an increase in survival rates in the period 2010 - 2017 compared to 2001 - 2010 (p < 0.0001), with a significant improvement in survival when extracorporeal membrane oxygenation was performed for acute respiratory failure due to viral pneumonia. The autoregressive integrated moving average model shows an increase of 23 extracorporeal membrane oxygenation runs per year, prior to the point of the level effect (2009). In terms of survival, the preslope shows that there was no significant increase in survival rates before 2009 (p = 0.41), but the level effect was nearly significant after two years (p = 0.05), with a 6% increase in survival. In four years, there was an 8% (p = 0.03) increase in survival, and six years after 2009, there was up to a 10% (p = 0.026) increase in survival. Conclusion: In the years following 2009, there was a significant, global incremental increase in the extracorporeal membrane oxygenation survival rates for all runs, mainly due to improvements in the technology and treatment protocols for acute respiratory failure related to viral pneumonia and other respiratory conditions.


Subject(s)
Humans , Child , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Respiratory Insufficiency/therapy , Respiratory Insufficiency/epidemiology , Extracorporeal Membrane Oxygenation , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Retrospective Studies , Pandemics
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 384-393, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1347302

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever as práticas clínicas atuais relacionadas à utilização de cânula nasal de alto fluxo por intensivistas pediátricos brasileiros e compará-las com as de outros países. Métodos: Para o estudo principal, foi administrado um questionário a intensivistas pediátricos em países das Américas do Norte e do Sul, Ásia, Europa e Austrália/Nova Zelândia. Comparou-se a coorte brasileira com coortes dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Índia. Resultados: Responderam ao questionário 501 médicos, dos quais 127 eram do Brasil. Apenas 63,8% dos participantes brasileiros tinham disponibilidade de cânula nasal de alto fluxo, em contraste com 100% dos participantes no Reino Unido, no Canadá e nos Estados Unidos. Coube ao médico responsável a decisão de iniciar a utilização de uma cânula nasal de alto fluxo segundo responderam 61,2% dos brasileiros, 95,5% dos localizados no Reino Unido, 96,6% dos participantes dos Estados Unidos, 96,8% dos médicos canadenses e 84,7% dos participantes da Índia; 62% dos participantes do Brasil, 96,3% do Reino Unido, 96,6% dos Estados Unidos, 96,8% do Canadá e 84,7% da Índia relataram que o médico responsável era quem definia o desmame ou modificava as regulagens da cânula nasal de alto fluxo. Quando ocorreu falha da cânula nasal de alto fluxo por desconforto respiratório ou insuficiência respiratória, 82% dos participantes do Brasil considerariam uma tentativa com ventilação não invasiva antes da intubação endotraqueal, em comparação com 93% do Reino Unido, 88% dos Estados Unidos, 91,5% do Canadá e 76,8% da Índia. Mais intensivistas brasileiros (6,5%) do que do Reino Unido, Estados Unidos e Índia (1,6% para todos) afirmaram utilizar sedativos com frequência concomitantemente à cânula nasal de alto fluxo. Conclusão: A disponibilidade de cânulas nasais de alto fluxo no Brasil ainda não é difundida. Há algumas divergências nas práticas clínicas entre intensivistas brasileiros e seus colegas estrangeiros, principalmente nos processos e nas tomadas de decisão relacionados a iniciar e desmamar o tratamento com cânula nasal de alto fluxo.


ABSTRACT Objective: To describe current clinical practices related to the use of high-flow nasal cannula therapy by Brazilian pediatric intensivists and compare them with those in other countries. Methods: A questionnaire was administered to pediatric intensivists in North and South America, Asia, Europe, and Australia/New Zealand for the main study. We compared the Brazilian cohort with cohorts in the United States of America, Canada, the United Kingdom, and India Results: Overall, 501 physicians responded, 127 of which were in Brazil. Only 63.8% of respondents in Brazil had a high-flow nasal cannula available, in contrast to 100% of respondents in the United Kingdom, Canada, and the United States. The attending physician was responsible for the decision to start a high-flow nasal cannula according to 61.2% respondents in Brazil, 95.5% in the United Kingdom, 96.6% in the United States, 96.8% in Canada, and 84.7% in India. A total of 62% of respondents in Brazil, 96.3% in the United Kingdom, 96.6% in the United States, 96.8% in Canada, and 84.7% in India reported that the attending physician was responsible for the decision to wean or modify the high-flow nasal cannula settings. When high-flow nasal cannula therapy failed due to respiratory distress/failure, 82% of respondents in Brazil would consider a trial of noninvasive ventilation before endotracheal intubation, compared to 93% in the United Kingdom, 88% in the United States, 91.5% in Canada, and 76.8% in India. More Brazilian intensivists (6.5%) than intensivists in the United Kingdom, United States, and India (1.6% for all) affirmed using sedatives frequently with high-flow nasal cannulas. Conclusion: The availability of high-flow nasal cannulas in Brazil is still not widespread. There are some divergences in clinical practices between Brazilian intensivists and their colleagues abroad, mainly in processes and decision-making about starting and weaning high-flow nasal cannula therapy.


Subject(s)
Humans , Child , Noninvasive Ventilation , Cannula , United States , Brazil , Surveys and Questionnaires , Critical Care
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(2): 226-232, abr.-jun. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-959317

ABSTRACT

RESUMO Em um dilema ético, há sempre uma conduta identificada como a melhor a ser tomada. A impossibilidade de adotar tal conduta leva o profissional a experimentar o sofrimento moral. Esta revisão objetivou definir este problema e propor estratégias para seu enfrentamento. Foram buscadas as palavras-chaves "moral distress" e "sofrimento moral" nas bases de dados internacionais MEDLINE/PubMed e SciELO, em artigos publicados entre 2000 - 2017. A revisão foi não exaustiva, contextual, enfocando definições, etiologia e métodos de resolução do problema. No cotidiano da prática em terapia intensiva, o sofrimento moral esteve comumente relacionado ao prolongamento do sofrimento do paciente e ao sentimento de impotência, bem como a dificuldades na comunicação entre os membros da equipe. As estratégias de enfrentamento para o sofrimento moral incluíram ações organizacionais, pessoais e administrativas. Foram recomendadas ações como manejo da carga de trabalho, apoio mútuo entre profissionais e desenvolvimento de técnicas para cultivar a comunicação aberta, a reflexão e o questionamento dentro da equipe multidisciplinar. Na prática clínica, os profissionais de saúde foram reconhecidos como agentes morais, tendo sido fundamental o desenvolvimento da coragem moral para suplantar os dilemas éticos e os conflitos interprofissionais. Tanto na terapia intensiva pediátrica como de adultos, os professionais encontram-se desafiados pelos questionamentos sobre sua prática e podem experimentar sofrimento moral. Este sofrimento pode ser minimizado e resolvido ao se compreender que o foco sempre é o paciente e agir com coragem moral e boa comunicação, em um ambiente de respeito mútuo.


ABSTRACT In an ethical dilemma, there is always an option that can be identified as the best one to be chosen. When it is impossible to adopt such option, the situation can lead professionals to experience moral distress. This review aims to define the issue of moral distress and propose coping strategies. Systematic searches in the MEDLINE/PubMed and SciELO databases were conducted using the keywords "moral distress" and "moral suffering" in articles published between 2000 and 2017. This review was non-exhaustive and contextual, with a focus on definitions, etiologies and methods of resolution for moral distress. In the daily practice of intensive care, moral distress was commonly related to the prolongation of patients' suffering and feelings of helplessness, as well as difficulties in communication among team members. Coping strategies for moral distress included organizational, personal and administrative actions. Actions such as workload management, mutual support among professionals and the development of techniques to cultivate open communication, reflection and questioning within the multidisciplinary team were identified. In clinical practice, health professionals need to be recognized as moral agents, and the development of moral courage was considered helpful to overcome ethical dilemmas and interprofessional conflicts. Both in pediatric and adult intensive care, professionals are challenged by questions about their practice, and they may experience moral distress. This suffering can be minimized and solved by understanding that the focus is always on the patient and acting with moral courage and good communication in an environment of mutual respect.


Subject(s)
Humans , Child , Adaptation, Psychological , Decision Making/ethics , Intensive Care Units/ethics , Patient Care Team/organization & administration , Patient Care Team/ethics , Stress, Psychological/psychology , Communication , Critical Care/methods , Critical Care/ethics , Ethics, Clinical
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(3): 359-363, jul.-set. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470950

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar e discutir os aspectos médicos relacionados a terminalidade e cuidados de final de vida oferecidos a crianças internadas, principalmente, em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) no Brasil e em alguns países do hemisfério norte. CONTEÚDO: Foram selecionados artigos sobre cuidados de final de vida publicados nos últimos 20 anos na PubMed, MedLine e LILACS com ênfase nos estudos sobre morte em UTIP no Brasil, América Latina, Europa e Norte América, usando as palavras-chave: morte, bioética, tratamento intensivo pediátrico, reanimação cardiopulmonar e limitação de suporte de vida. CONCLUSÕES: Observou-se maior incidência de limitação de suporte vital (LSV ~60 por cento) nas UTIP Norte-Americanas e européias que na América Latina (30 por cento-40 por cento). No Brasil a LSV tem diferentes incidências de acordo com a região, tendo aumentado na última década de 6 por cento para 40 por cento, sendo a ordem de não reanimar a forma mais freqüente. A participação da família no processo decisório no nosso meio é desestimulada e muito incipiente. Baseados na literatura revisada e em sua experiência os autores apresentam as medidas que consideram mais eficazes e recomendadas no seu manuseio. Apesar da LSV em crianças em fase final de doença irreversível ter amparos ético, moral e legal; essas medidas são ainda adotadas de forma tímida. Entre as mudanças urgentes neste comportamento, destaca-se a necessidade do envolvimento da família no processo decisório.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To analyze and discuss the medical practices related to the end-of-life care provided to children admitted to pediatric intensive care unit (PICU) in Brazil and in some countries located in the northern hemisphere. CONTENTS: Selected articles on end-of-life care published during the last years searching the PubMed, MedLine and LILACS database, with special interest on studies of death conducted in pediatric intensive care units in Brazil, Latin America, Europe and North America, using the following key words: death, bioethics, PICU, cardiopulmonary resuscitation and life support limitation (LSL). CONCLUSIONS: In North America and North Europe, the incidence of LSL is greater (60 percent-80 percent) than in south Europe and Latin America (30 percent-40 percent). In Brazil the incidence of LSL depends on the region and in the last decade it is increasing from 6 percent to 40 percent; being the do-not-reanimated order the most frequent mode of LSL. The family participation in the decision making process is not stimulated and incipient. Based on the literature review and on their experience the authors present the measures that they consider most efficient and recommended for managing this situation in our region. Despite of LSL in children with terminal and irreversible disease be considered ethically, morally and legally; these measures are still adopted in a very few circumstances in our region. Urgent changes in this behavior are necessary, specially related to family participation in the decision-making process.


Subject(s)
Inpatients , Intensive Care Units, Pediatric , Terminally Ill
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(3): 364-368, jul.-set. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470951

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar e discutir os aspectos médicos relacionados a participação da família nos cuidados de final de vida oferecidos a crianças internadas em unidades de tratamento intensivo pediátrico (UTIP). CONTEÚDO: Foram selecionados artigos sobre cuidados de final de vida publicados nos últimos 20 anos na PubMed, MedLine e LILACS com ênfase nos estudos sobre morte em UTIP no Brasil, América Latina, Europa e Norte América, usando as palavras-chave: morte, bioética, tratamento intensivo pediátrico, pacientes terminais, limitação de suporte de vida, entrevista com familiares. CONCLUSÕES: Vários estudos têm demonstrado a importância da participação da família no processo decisório de imitação de suporte de vida. Em nosso meio a participação da família neste processo ainda é pouco estimulado e valorizado, oscilando entre 20 por cento e 55 por cento. Os autores apresentam uma seqüência de abordagem na definição de LSV com a família. Apesar da sua participação no processo de final de vida de pacientes terminais ter amparos ético, moral e legal e ser praticada em paises desenvolvidos, esta conduta é pouco adotada. Estudos devem realizados na tentativa de explicar esta dificuldade encontrada pelos intensivistas pediátricos brasileiros.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To analyze and discuss the medical aspects related to the family involvement in the decision making process regarding end of life care to children admitted to the pediatric intensive care unit (PICU). CONTENTS: The authors selected articles on end-of-life care published during the last years searching the PubMed, MedLine and LILACS database, with special interest on studies of death conducted in pediatric intensive care units in Brazil, Latin America, Europe and North America, using the following keywords: death, bioethics, PICU, decision-making, terminal care, parents interview and life support limitation (LSL). CONCLUSIONS: Several studies have demonstrated the relevance of the family participation in the decision making process regarding LSL. In our region the family participation in this process is not stimulated and valued, ranging from 20 percent-55 percent. The authors present a practical sequence for discussing and defining LSL with the families. Despite of the family participation in the decision making process for LSL be legally, morally and ethically accepted in developed countries, this approach is adopted in a very few cases in our region. To explain this difficulty observed among the Brazilian pediatric intensivist, some studies should be conducted in our region.


Subject(s)
Bioethics , Intensive Care Units , Professional-Family Relations , Terminal Care , Terminally Ill
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(2,supl): S64-S70, May 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-453982

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever as novas recomendações da American Heart Association (AHA), baseado em evidências científicas organizadas pelo Comitê Internacional de Reanimação, endossado e disseminado por entidades norte-americanas e européias. FONTES DOS DADOS: Os guias para suporte básico e avançado de vida em pediatria publicados nas revistas Circulation em novembro de 2005 foram revisados, bem como as subseqüentes publicações sobre o mesmo tópico usando as palavras-chave cardiac arrest, basic life support, advanced life support, cardiopulmonary resuscitation e pediatric resuscitation, através dos métodos de busca PubMed e MEDLINE. SíNTESE DOS DADOS: As maiores alterações foram na área de suporte básico de vida. O novo guia enfatiza a relação compressão torácica/ventilação para os profissionais da saúde treinados, que passa a ser 15:2 em todas as idades, exceto neonatos. É ressaltada a importância das compressões torácicas fortes e rápidas e a necessidade de se evitar a hiperventilação durante e após a parada cardiorrespiratória. O uso de megadoses de adrenalina foi retirado, bem como outras orientações. CONCLUSÃO: O guia mais recente de reanimação em pediatria da AHA tem como foco principal o atendimento básico pré-hospitalar. Está baseado na melhor evidência científica disponível, porém futuras pesquisas são necessárias para corroborar essas mudanças e trazer novas evidências para os futuros protocolos.


OBJECTIVE: To describe the new American Heart Association (AHA) guidelines for pediatric life support, based on the scientific evidence evaluated by the International Liaison Committee on Resuscitation, and endorsed and disseminated by North American resuscitation councils. SOURCES: The guidelines for basic and advanced life support published in Circulation in November 2005 were reviewed together with subsequent publications on the same topics, identified in PubMed and MEDLINE using the keywords cardiac arrest, basic life support, advanced life support, cardiopulmonary resuscitation and pediatric resuscitation. SUMMARY OF THE FINDINGS: The greatest guideline changes are in the area of basic life support. The new guidelines emphasize the new chest compression/ventilation ratio for trained health professionals, which is now 15:2 for all children except neonates. Also emphasized is the need for harder and faster chest compressions, and the need to avoid hyperventilation during and after cardiorespiratory arrest. The use of high-dose epinephrine has been removed, as have some other previous recommendations. CONCLUSIONS: The most recent AHA guidelines for pediatric resuscitation are focused primarily on basic life support care. They are based on the best available scientific evidence, although further research is required to validate these changes and provide new evidence for future guidelines.


Subject(s)
Humans , American Heart Association , Cardiopulmonary Resuscitation/standards , Heart Arrest/therapy , Practice Guidelines as Topic , Intubation, Intratracheal , Life Support Care , United States
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S243-S254, nov. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362019

ABSTRACT

OBJETIVO: Dentro das modernas UTIPs (unidades de terapia intensiva pediátricas) existe um número elevado de casos em que a restrição ou a remoção de medidas de suporte de vida (MSV) é realizada com o objetivo de permitir a morte da criança, para a qual não há mais tratamento viável. Conseqüentemente, a medicina paliativa está tomando lugar de destaque dentro da UTIP. O objetivo desta revisão é oferecer ao intensivista maneiras de prover para seu paciente uma morte digna e mais humana, dentro deste contexto. FONTES DOS DADOS: Utilizando uma revisão sistemática no banco de dados Medline, com terminologia pertinente, uma seleção de artigos pertinentes são revisados, com ênfase no tema morte em UTIP. Conceitos de medicina paliativa aplicáveis neste ambiente são introduzidos. SíNTESE DOS DADOS: A morte digna para uma criança em cuidado paliativo dentro da UTIP pode ser alcançada, se algumas medidas simples são observadas, tais como: oportunizar à família participação em todo o processo decisório num ambiente de abertura e honestidade mútua, abrir as portas da UTI para certos rituais que a família julgar importante, oferecer privacidade, controlar efetivamente a dor e sintomas de desconforto na hora da remoção ou restrição de MSV, e proceder com remoção de MSV na presença da família, se assim ela desejar. CONCLUSÃO: A morte de uma criança em UTIP, quando resulta de restrição ou remoção de suporte de vida, pode ser dignificada e humanizada, se princípios básicos de medicina paliativa e cuidados centrados na família são trazidos para dentro deste ambiente, notadamente caracterizado como de alta tecnologia e visto pelo público como desumano.


Subject(s)
Humans , Child , Decision Making , Intensive Care Units, Pediatric , Right to Die , Terminal Care , Life Support Care , Life Support Care/psychology , Professional-Family Relations , Terminal Care/psychology
12.
13.
Rev. AMRIGS ; 34(1): 44-8, jan.-mar. 1990. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-91090

ABSTRACT

Os autores descrevem o caso de uma menina de 28 meses com choque cardiogênico pós-"desmame" de ventilador, no pós-operatório imediato de cirurgia corretiva de tetralogia de Fallot. O quadro pode ser atribuído a hipertensäo arterial pulmonar. O objetivo é relatar que a melhora do quadro clínico ocorreu após a associaçäo de medidas terapêuticas para hipertensäo arterial pulmonar ao tratamento usual de choque cardiogênico. Concluem que, existindo a hipótese de choque cardiogênico por hipertensäo pulmonar pós-"desmame", há necessidade da retirada mais gradual da ventilaçäo mecânica, para evitar a hipóxia e conseqüente vasoconstriçäo pulmonar


Subject(s)
Infant , Humans , Female , Tetralogy of Fallot/surgery , Shock, Cardiogenic/complications , Hypertension, Pulmonary/complications , Postoperative Complications
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